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Na operação do trator, alguns danos podem ocorrer à saúde física e mental do operador, porém, com os devidos recursos podemos evitar ou pelo menos minimizá-los. Um desses riscos é o ruído que a máquina produz durante o seu funcionamento e a exposição do trabalhador ao mesmo sem nenhuma proteção, pode acarretar sérios danos a sua saúde auditiva.

Segundo a NR-15, para um período de exposição diário de 8 horas, o máximo de ruído que o operador pode ficar exposto é de 85dB(A), qualquer nível de ruído superior a esse caracteriza a atividade como insalubre.

Para atenuar o ruído proveniente do trator agrícola são utilizados os protetores auriculares. No mercado, existem diversos modelos, o que é bastante interessante, pois caso um operador não se adapte a um modelo, o mesmo pode ser substituído, porém, essa escolha irá variar em função de diversos pontos a considerar como:

a) O tempo médio diário de ruído a que o operador é exposto ao longo dos dias de trabalho, não apenas ao ruído gerado pelo motor do trator;
b) A necessidade de comunicação que o operador terá na atividade que estiver realizando, como por exemplo, perceber um sinal de advertência ou ouvir o mesmo;
c) A compatibilidade do protetor auricular com um ou mais EPI;
d) Os níveis de temperatura e umidade do local de trabalho. Por exemplo: Para o uso em ambientes úmidos e com temperaturas mais elevadas os plugs de inserção são mais cômodos que os abafadores tipo concha;
e) Qualquer limitação ocasionada pelas características do mesmo ou das atividades físicas que este realiza;
f) A capacidade auditiva do operador. Para aquele que tiver alguma deficiência auditiva deve ser fornecido um tipo especial ou um abafador com menor nível de atenuação;

Os protetores auriculares são classificados como:

 

 

 

 

Um dos erros comuns na escolha do protetor auricular é a escolha de abafadores que possuam a maior atenuação de ruído possível, porém essa é uma prática errada, a correta atenuação deve ser feita com base nos níveis de exposição recomendados pela NR-15.

Abafadores com alto poder de atenuação podem expor o operador a certos riscos, pois podem evitar que o mesmo escute determinados sons ou ruídos, como sinais de advertência, podendo prejudicar até mesmo a conversação.

Os operadores devem participar da escolha do tipo de protetor auricular, pois isso irá ajudar a evitar a rejeição pelo mesmo. 

Não avalie apenas a redução de ruídos dos abafadores. Realize uma avaliação de outras características, como conforto e durabilidade, pois estes também são pontos importantes.

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Eduardo Maciel
05/09/2013 - 17:40
Lembrando que não existe até o momento tratamento para Perda auditiva induzida por ruído. O fundamental, além da notificação que dará início ao processo de vigilância em saúde, é o acompanhamento da progressão da perda auditiva por meio de avaliações audiológicas periódicas (AUDIOMETRIA). Essas avaliações podem ser realizadas em serviço conveniado da empresa onde o trabalhador trabalha ou na rede pública de saúde, na atenção secundária ou terciária, que dispuser do serviço. A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou terciária, desde que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo.

Fonte:
- Ministério da Saúde. Perda auditiva induzida por ruído (Pair). Brasília, 2006. (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/140perda_auditiva.html)

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